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Lennox " Operação Ceo"

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Poderoso, m*l-humorado e bilionário, Hugo Lennox se tornou tudo o que almejava durante toda a sua vida. Desde que foi abandonado pela sua própria família, ele se transformou em uma pessoa fria e solitária, criando um escudo para se proteger de todos que tentavam se aproximar. Gostando cada vez mais do desprezo das pessoas. Até que conhece a doce e adorável Athena, uma grega que tem uma língua afiada e que exala sensualidade natural, quebrando as barreiras de Hugo, fazendo com que ele sinta inúmeros sentimentos diferentes, fazendo-o assim, perder totalmente o controle.

Será que Athena irá derreter o coração frio e implacável do Hugo Lennox?

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Hugo Lennox
Capítulo 1 Hugo Lennox Sabe quando você quer sair mas não tem para onde ir? Ou quer conversar com alguém mas não tem ninguém lá para ouvi-lo? Ou pior, quando você sente que está sozinho no mundo e abre os olhos e vê que realmente está sozinho. É essa sensação esmagadoramente assustadora que levo comigo desde o dia em que me vi largado nesse orfanato. Sempre fui uma criança solitária, fui deixado num orfanato ainda bebe, passei nas mãos de diversas famílias, e nenhuma delas conseguiram ganhar a minha confiança, resultado disso era as brigas no colégio, sempre trancado no quarto, objetos de altos valores danificados, sim, eu fazia de propósito, não queria ficar com ninguém, na verdade, ninguém me entendia, ninguém sabia o que era ser abandonado pela própria família, eles achavam que me adotando, eu deveria ficar extremamente grato, como se eu realmente devesse um favor a eles, mas na verdade, eu fazia eles pagarem pela escolha que fizeram, nunca pedi para ser adotado. Nunca desejei conhecer uma família. Na verdade, nunca pedi para nascer, desde muito novo aprendi que o mundo pode ser muito egoísta com pessoas indefesas, e no momento, eu era uma delas. Provavelmente, a família que me deixou aqui quando eu ainda era um bebe sabia que eu seria uma pessoa r**m para conviver. Que iria odiar tudo e todos ao meu redor. De uma certa maneira, estavam certos. Eu simplesmente cresci com isso dentro de mim, não tenho como explicar esse sentimento. Envolvido em muitas brigas, sempre trancado no meu quarto, ou então quebrando as regras do orfanato, foi assim que passei meus anos aqui, sobrevivendo ao caos da minha própria existência, sem nenhum tipo de atenção ou carinho e acho que por isso fiquei tão horrível, até que elas acabaram me deixando fazer o que eu quisesse, pois achavam que eu seria um caso perdido e que se continuassem a me provocar, eu iria incentivar mais crianças a terem o mesmo tipo de comportamento, e na real, eu não estava nem ligando para o que pensassem de mim, ninguém me dava atenção de verdade e por isso não tinha sentimentos por ninguém. Não queria ninguém no meu pé, e muito menos incentivar outras crianças. Eu só queria ficar sozinho. Minha vida foi assim até os 8 anos de idade. Tudo mudou quando um homem com uma expressão totalmente séria estacionou sua ferrari na frente do orfanato, eu o acompanhei com os olhos extremamente curiosos e senti algo diferente naquele momento. Não sei explicar a sensação, eu apenas me identificava com aquele homem solitário. Era como me ver daqui a alguns anos, finalmente consegui me identificar com outra pessoa. Ele não sorria, não usava roupas coloridas e estava sozinho, o oposto das famílias que apareciam aqui para adoções. Meu rosto estava muito próximo da janela de vidro, o homem olhou para o céu talvez em busca de algo ou até mesmo tentando recuperar o fôlego pois vi seu peito subindo e descendo devagar, eu sempre fui muito observador para pequenos detalhes. Mas depois vi sua atenção descendo até a única janela que o orfanato possuía sem persianas e nossos olhares se cruzaram, e eu paralisei por um momento, e realmente senti uma conexão com aquele homem estranho. Ele então acenou com a cabeça para mim e eu devolvi o cumprimento e naquele mesmo instante eu soube, eu queria que ele me adotasse. Eu queria que ele fosse minha família. *** Nunca pensei que poderia ter alguém em quem me espelhar. Hoje estou sob a tutela de Diego. Um homem solitário, carismático mas que ainda assim, tem seus dias maus, assim como eu. Descobri que Diego é investidor, tem algumas empresas onde ganha seus milhares de dólares diários, e conforme fui acompanhando-o, me vi gostar de finanças diariamente, entretanto, meu comportamento estava se tornando mais explosivo a cada dia, então Diego preferiu me colocar num colégio integral, depois das aulas, eu iria diretamente para casa e treinava luta, pois assim eu iria ser disciplinado. Diego dizia que para tudo na vida, precisamos ter equilíbrio, disciplina e foco, suas palavras foram me moldando de inúmeras formas e por isso passei a me equilibrar mais, ter noção de como agir em inúmeras situações durante o dia-a-dia. Quando eu não estava dentro do meu quarto, lendo meus livros sobre finanças, estava treinando, e isso me deixava muito relaxado. Conforme foram passando os meses, me via mais disciplinado, me sentia melhor comigo mesmo e menos brigão mas ainda sentia aquela necessidade de ficar sozinho, o que me tirava do isolamento social era a presença de Diego, todas as noites durante o jantar e no momento de lazer dos Lennox como ele gostava de chamar, que era quando largamos tudo para assistir filmes e comer pipoca com sorvete no sofá da sala. Confesso, eu gostava muito desses dias, mas tudo foi acabando quando comecei a crescer, Diego passava menos tempo em casa, eu sabia que ele estava trabalhando, pois eu ia até a sede da empresa e sempre o encontrava atolado de documentos e trabalhos para fazer. Um certo dia, Diego não conseguiu jantar comigo e nem fazer o nosso momento de lazer e um pouco decepcionado, resolvi ficar no quarto, lembro-me que eu estava lendo um livro do Napoleon Hill, quando ouço algumas batidas na porta, e direcionando a atenção, vejo meu pai entrando com uma expressão neutra no rosto. — Olá, filho. Ele murmurou enquanto andava até a cama e se acomodou ao meu lado e disse. — Pensei que não estaria em casa. Eu franzi a testa e perguntei. — Por que pensou isso? Sentei na cama e o encarei perguntando novamente. — Já me viu saindo de casa sem ter um propósito? Diego riu sem humor e respondeu. — Não, e creio que isso um dia irá atrapalhar você. Eu revirei os olhos e respondi sem humor. — Tudo o que preciso tenho dentro dessa casa. Fazendo um gesto positivo com a cabeça, Diego confirma que ouviu mas sei que não entende e não aceita. Eu imagino que ele queria chegar em casa e não me encontrar dentro desse quarto com um livro nas mãos, e sim me divertindo igual aos jovens da minha idade, mas eu não sou assim. A algumas noites atrás, ele me perguntou se eu não tinha nenhuma namorada ou amigos no colégio, e a verdade é que não tenho interesse nas garotas da minha idade. Além de serem fúteis, não pensam no futuro, e eu penso, e sei onde quero chegar. Tenho plena consciência de que as empresas do meu pai serão administradas por mim, e quando chegar esse dia, quero estar pronto e apto para as tomadas de decisões. ***** Hoje com 34 anos, sou dono de umas das multinacionais mais importantes do mundo, tenho empreendimentos em diversos segmentos, tais como culinária, estética, arquitetura e alimentício, e investimentos. Para uma criança que foi largada pela família, hoje posso dizer que venci na corrida dos ratos, sou bilionário e tenho tudo o que quero na vida. Quadrupliquei as ações que Diego Lennox administrava há mais de 12 anos, tudo isso com meus conhecimentos na área, pois não aceitei nenhum tipo de ajuda de “ gente de confiança” do meu pai. Meu pai, passou as empresas para meu nome quando descobriu que sua saúde estava muito debilitada, eu já estava prestes a fazer 18 anos quando sua doença foi diagnosticada e já estava em um estado avançado, no entanto, ele está vivo até hoje, eu investi na melhor tecnologia que a medicina poderia ter somente para deixar meu pai aproveitar um pouco da sua fortuna, pois se aposentou após a minha maior idade chegar e está resistindo bem a todas as seções de radioterapia enquanto eu administro com punhos de ferro todas as empresas. — Meu filho. Meu pai murmurou baixinho enquanto eu estava lendo um jornal de frente para ele, durante nosso café da manhã. — Você está com uma cara deprimente, o que aconteceu? Ele coçou a nuca e continuou enquanto eu estava ciente de cada movimento seu, porém não estava me importando com sua conversa. — Está a quanto tempo sem t*****r? Nesse momento, desviei meus olhos do jornal e encontrei Diego rindo, ciente de que tinha minha total atenção. — Você não tem nada melhor para fazer além de me provocar? Desviei a atenção para o jornal que estava em minhas mãos e ele ri do meu mau humor. — Tenho, meu filho. Tenho que fazer meus exames, mas provocar você é muito divertido. E posso até dizer que me traz um tipo de alegria ao meu dia. Revirei meus olhos e voltei a atenção para as notícias que estava lendo quando meu celular começou a tocar. — Fala… Murmurei sem nem ver quem era do outro lado da linha. — Sr. Lennox, precisamos que o senhor compareça pessoalmente na reunião das 09:30 com a Ceo da AD cosméticos e… Fechei meus olhos e murmurei. — Essa mulher ainda esta com problemas em assinar a p***a do termo? Pensei que já estivesse tudo pronto. Esbravejei e levantei da cadeira e saí andando em direção ao meu quarto quando ouvi Marcos murmurar. — A Srta Demétrius insiste em uma conversa pessoalmente, e me garantiu que os termos estão assinados. — Impaciente, tentei lembrar de alguma reunião com essa mulher dos infernos e nada vem a minha memória, ela nunca apareceu nas nossas reuniões e respondo no meu melhor tom hostil. — Estarei aí às 8:00, e já tenha uma cópia desse contrato para que eu possa estar por dentro de tudo quando eu chegar. Encerrei a chamada antes que Marcos respondesse a minha exigência. Porra, péssimo dia para ela insistir em conversar pessoalmente comigo, mas agora terá que aguentar o meu mau humor. Eu não entendo, é uma situação muito fácil de resolver, sua empresa está com problemas financeiros, através de um documento assinado, eu compro o empreendimento, invisto dinheiro para erguer e estruturá-los financeiramente e ela só compra a empresa de mim novamente, depois de tudo estar normalizado, é simples. Comecei a me despir e fui tomar um banho rápido, eu estava explodindo de raiva, esse contrato com a família Demétrius estava a mais de 4 meses em negociação, depois que essa mulher assumiu a direção da empresa, passou a ser mais difícil toda a negociação com eles, e isso irá acabar ainda hoje ou eu não me chamo Hugo Lennox. Logo que sai do chuveiro, enrolei a toalha em volta do meu quadril e fui rumo ao closet, escolher um terno para a reunião, optei por um Armani, de 4 peças feito sob medida. Vesti minha cueca preta e calça social também na mesma cor, borrifei meu perfume e logo vesti minha camisa preta, escolhi uma gravata azul e coloquei as abotoaduras e em seguida meu blazer, toda a minha vestimenta escondia muito bem as minhas tatuagens, que foram feitas quando entrei na adolescência, e para falar a verdade, não me arrependo de nenhuma delas. Meus dois braços são cobertos de tatuagem que descem até as mãos, meu peito ostenta duas tatuagens de cada lado, fazendo com que o meu tanquinho seja limpo, sem tatuagem alguma. Minhas costas são totalmente desenhadas, preferi fazer todas as minhas tatuagens na cor preta, e a que ostento nas costas que desce até a cintura é uma grande fênix, que fecha meus ombros conectando com as outras tatuagens do peitoral. Quem olhava minha persona, era um empresário implacável, poderoso e milionário, mas meu interior é r**m, eu sou uma pessoa insuportável, eu sei disso, não é fácil conviver com uma pessoa que não consegue sorrir para ninguém ao receber um bom dia, especialmente porque carreguei isso comigo a vida toda e infelizmente gosto de viver com isso, gosto de ver o quanto as pessoas me desprezam depois de serem m*l tratadas, pois assim não voltam a falar comigo com o desejo de se tornarem parte da minha vida e desse jeito é melhor. Eu prefiro que falem comigo somente quando é necessário. Talvez eu nunca encontre uma pessoa que irá me suportar além do meu pai, que se esforça por tantos anos. Sempre soube que Diego se parece comigo, mas sei que ele é mais gentil, agradável e muito educado e por isso se esforça para conviver melhor comigo. Assim que entrei no escritório para pegar meu celular e notebook, vejo através da janela que está ameaçando chover e puxando o ar, tento manter a calma pois odeio trabalhar em dias de chuva, parece que as pessoas ficam mais lentas e isso me deixa extremamente irritado e colocando tudo dentro da pasta, me direcionei até a garagem para pegar meu carro. E como sempre, não me despedi do meu pai, pois não tenho o hábito de avisá-lo quando estou saindo, mas ele sabe que se precisar de mim, é só me ligar. ******* Chegando em frente a sede da Lennox interpreses, um edifício com seus 20 andares de puro luxo arquitetônico, moldado em vidros fume, com um lindo jardim bem podado e limpo, estacionei minha lamborghini e entreguei a chave ao manobrista, não havia mais ninguém na rua, e obviamente não teria ninguém na empresa também, pois precisei vir mais cedo que o normal, pois apesar de chegar as 8 horas da manhã, não gosto de pegar o horário de fluxo dos meus colaboradores, odeio pegar elevador cheio ou então esbarrar nas pessoas, por isso ou chego mais cedo ou mais tarde. No momento que estava subindo os degraus que dava acesso ao hall de entrada do prédio, me deparo com a seguinte cena, havia uma mulher de longos cabelos loiros, suas pontas eram douradas e onduladas, com uma expressão de medo, e gritando com ela, havia um homem que estava bem vestido, trajando uma camisa social e uma calça social e segurava no braço da garota com muita raiva nos olhos, confesso que não me importei, e continuei andando em direção a entrada do edifício quando ouço um som estalado vindo de onde estava o casal e quando olhei para eles, vi que o homem estava com a mão levantada de modo que deixava evidente que ele acabou de desferir um tapa na garota, que quando vi já estava no chão tentando se levantar desajeitada e assustada e quando fez menção de correr, acabou trombando em mim, batendo em meio peito e recuando alguns passos aturdidos, e sem entender, eu tive um reflexo e rapidamente e a segurei pelos braços e a puxei contra mim de modo protetor. — O que pensa que está fazendo? Vociferei furioso, soltando a moça e comecei a andar em direção ao homem, que nervoso, me olhou e murmurou. — Não é da sua conta, se afaste dela. Ele berrou de volta e ela negando bruscamente, muito amedrontada disse ao homem. — Vá embora, Martinez, não vou denunciá-lo. Vá, por favor. Ele gargalhou, e eu fiquei sem entender o que estava acontecendo, quando ele murmura. — Não me importo se você irá me denunciar ou não, eu só quero o que é meu, e quero agora. Ele disse avançando em nossa direção, e a garota foi para trás de mim e segurou em meus braços e então eu entrei na frente do homem e falei. — Você precisa ser muito, mas muito doente para tocá-la novamente. Empurrei o homem com tamanha força, e sem muito esforço, ele foi lançado no chão como se não pesasse nada. Eu realmente sabia a força que tinha, eu sou muito bom em brigas, apesar de evitar esse meu lado, mas aqui, sem entender, eu estava muito furioso então andei até estar a menos de 1 metro de distância do desconhecido e o peguei pela gola da camisa e murmurei para que só ele escutasse. — Não sei o que motivou você a vir atrás dela, mas se eu descobrir que está importunando essa mulher novamente, você não irá voltar a ver a luz do dia. Estamos entendidos ? Sacudi o homem bruscamente e o joguei no chão como se não pesasse nada, e quando virei para olhar para a garota, ela estava tremendo e ainda amedrontada, se aproximando de mim envergonhada, ela murmurou. — Eu sinto muito por ter envolvido o Senhor nos meus problemas. — Eu olhei fundo em seus olhos azuis e depois analisei seu rosto e vi que ela deveria ter no máximo 26 anos de idade, seu rosto estava avermelhado, provavelmente era o local onde aquele homem bateu e com um gesto involuntário, levantei minha mão e acariciei a sua bochecha e ela ficou surpresa com meu gesto, seu suspiro de surpresa e olhos arregalados confirmaram isso e disse gaguejando. — Me desculpe, eu… — Ela passou a língua pelos lábios e continuou, mas meus olhos flagraram aquele gesto e não me lembro de mais nada em seguida. — Tenho um compromisso importante. Mais uma vez, muito obrigada. E virou as costas e saiu andando, me deixando com uma cara de i****a, e olhando ao redor, vi que ainda não estava passando ninguém por aqui e que o homem já havia ido embora e afrouxando o nó na gravata, me recompus e entrei o edifício a passos largos, mais uma vez praguejando pela minha vida de merda. Por que essas coisas precisam acontecer comigo? Merda, se eu não tivesse aqui, o que ele teria feito com ela? Engoli em seco, logo afastei o pensamento, pois não me importo mais com isso. Fod@sse tudo. *********** — Como assim, ela irá se atrasar? Esbravejei furioso e levantei da minha cadeira presidencial abruptamente, fazendo meu assistente recuar alguns passos. — Ela acha que estamos à disposição dela? Pensa que estamos brincando de ganhar dinheiro, p***a? Continuei murmurando m*l humorado quando vejo Marcos pegar seu celular e atender a chamada. — Tudo bem… Entendo. Pode mandar ela subir… Ótimo. Obrigado. Me acomodei em minha cadeira e apoiei o braço na mesa e olhei feio para Marcos que se aproximando murmurou sem dar importância para meu humor. Que dia dos infernos. — Ela acabou de chegar, está sendo direcionada para cá imediatamente. E negando com um gesto de cabeça, eu murmurei. — Ótimo. Finalmente a princesinha chegou. Sorri sarcasticamente, enquanto Marcos me olhava de lado, fazendo um gesto negativo com a cabeça. E nesse momento a porta foi aberta, chamando minha total atenção, e quando me virei de frente para o local, vi um rosto familiar, só que dessa vez, ela estava muito bem vestida e aparentava ser fina, elegante e estava linda. Me deixando intrigado, forcei a minha mente a tentar entender o que estava acontecendo e quando ela pareceu me reconhecer, parou abruptamente, fazendo com que a moça que entrava atrás dela, batesse em suas costas com força, fazendo com que ela tropeçasse para a frente e automaticamente me levantei e a ajudei a se equilibrar, outro reflexo que foi involuntário. Mas que p***a… — O que você está fazendo aqui? Ela murmurou baixo, mas era inevitável não ver um pequeno sorriso brotar em seus lábios e logo murmurei arqueando a sobrancelha, achando intrigante essa cena toda e quando sinto que estamos sendo observados, volto ao meu lugar de Ceo da Lennox Interpreses. — Eu que te pergunto. O que faz aqui? Essa empresa é minha. E então vejo seu sorriso desaparecer rapidamente e puxando sua mão da minha, de modo que me fez lembrar que ainda a segurava. Ótimo, consegui tirar o sorrisinho da boca carnuda dela. Merda... — Ótimo, então já podemos começar a reunião, Sr. Lennox? — Ouvi ela murmurar e fechando os olhos, incrédulo, trinquei o maxilar, não acreditando que essa mulher é a Athena Demétrius. A responsável pelo atraso de uma das contas mais importantes da minha empresa. A mulher que está atrapalhando a fusão das empresas, por que não consegue entender o que está acontecendo na empresa que era administrada porcamente pelo seu pai e tio. Com toda certeza, essa reunião vai ser uma p**a dor de cabeça. Porra. Puxo o ar lentamente, tentando manter a calma para não apertar o fodasse e nos direcionamos até a sala de reuniões da empresa. Me sentando em minha cadeira, Athena logo se acomodou a minha direita e retirou alguns termos e aguardou a procedência da reunião. Observando-a melhor, vejo que ela está com uma expressão retraída, muito diferente de quando chegou aqui e me viu. Talvez esteja me odiando por algo? Talvez odeie a situação atual de sua empresa? Bom, seja o que for, eu não me importo. Não me importo se ela me odeia ou não. Só quero começar esse investimento logo, pois assim será mais fácil para conseguir os outros. Pois por mais que as empresas precisem desse investimento para voltar ao mercado, ainda ficam temerosas pois não sabem se irá funcionar, mas como sou um homem muito experiente nesse ramo, nunca tive problemas, e mesmo se tiver, tenho dinheiro o suficiente para arcar com os problemas e responsabilidades, como o contrato mesmo garante. Coçando a garganta, minha atenção volta a Athena, que está me olhando e então parece tomar coragem e murmura. — Já podemos começar a reunião? Eu a encarei e olhei o rolex em meu pulso e respondi a ela com um sorrisinho de lado. — Essa reunião deveria ter começado a 15 minutos atrás, senhorita Demétrius. Ela me lança um olhar sério, que me faz sentir uma inquietação atravessar todo o meu corpo. A p***a, que isso? Ela afasta os cabelos do rosto de um jeito um pouco gracioso, e diz. — Eu tenho algumas dúvidas, mas os termos estão assinados como pode ver. Ela arrasta o contrato para mim sob a mesa e sem paciência, levo minha mão para alcançar o contrato e sem querer, acabei tocando em sua mão e nesse momento sinto algo que nunca senti na vida. A eletricidade subiu através dos meus dedos, percorrendo meu braço e causando um frio na barriga. Já estivesse com mulheres o suficiente para saber que nunca senti isso e pelo que vejo, ela sentiu também, pois nesse exato momento, ela está respirando pesadamente, seus lábios estão entreabertos e rapidamente se afasta de mim, e eu me recomponho e engulo em seco tentando disfarçar a sensação estranha e volto minha atenção para os documentos e murmuro, mantendo o controle. — Então, como posso ajuda-la com suas dúvidas? Ela passa a língua pelos lábios e então me olha com uma expressão séria no rosto. Dessa vez consigo ver que além de linda, ela é obstinada. — Depois que a empresa voltar ao mercado, você devolverá a empresa para mim 100%, certo? Eu cruzo meus dedos em cima da mesa e confirmo com um gesto de cabeça, mantendo a expressão de empresário no rosto, pois isso é uma garantia da minha palavra, essa é a marca da minha palavra. Ela solta um suspiro e diz. — Como posso confiar que você irá devolver a empresa para mim sem pedir um valor exorbitante? Ela me lança um olhar como se me desafiasse. Sua sobrancelha bem feita está arqueada em minha direção, seus olhos indicam que ela realmente está me desafiando e então ela murmura. — Pois não vi nenhuma cláusula que especifique o valor, garantindo que não terei que vender um rim para recuperar a minha própria empresa Eu a encaro e deixo um sorriso surgir em meus lábios e antes de eu responder, a garota que veio com Athena, murmura. — Athena, como você… Eu fiz um gesto com a cabeça e a interrompi, deixando claro a minha posição de investidor, deixando claro que não sou a p***a de um iniciante e muito menos inexperiente. — Você terá que confiar em mim. Eu vou investir um valor muito alto, Senhorita Demétrius. A empresa, através do meu nome, investimento e administração, irá prosperar, por isso, não pense que um único rim seu, irá pagar tudo. Ela arregalou os olhos e eu continuei. — Não sou inexperiente. Tenho muitos anos de mercado, ergui muitas empresas e nenhuma delas teve o problema de comprá-la de mim novamente, por tanto… Me interrompendo, ela levanta da sua cadeira e me encara ferozmente. — Espere, você está falando que eu devo confiar a empresa que está na minha família a mais de 50 anos, simplesmente com sua palavra de garantia? Eu sorri e fiz que sim com cabeça e ela sorriu de um jeito que me deixou intrigado e então falou. — Você deve estar ficando… Então me levantei da minha cadeira e espalmei as mãos já enfurecido e murmurei. — Você pensa que está brincando de casinha, Senhorita Demétrius? Ela me olha enfurecida, está vermelha e por um instante, lembrei da cena que presenciei logo cedo, da sua bochecha vermelha após o tapa que levou e senti meu corpo reagir de uma forma contrária, me acalmando mas de repente ela responde. — Certamente, não iria brincar de casinha com você. Seria insuportável… Eu então gargalhei, me sentindo diferente, Marcos me encarou perplexo, com seus olhos arregalados, assim como a garota que estava com Athena. Ambos ficaram em silêncio esse tempo todo. — Você estaria perdendo uma boa brincadeira. Rebati bem humorado e ironicamente e no mesmo instante, vi ela direcionar um olhar enfurecido em minha direção, completamente diferente do olhar assustado que vi mais cedo e finalmente despertei o pior em mais uma pessoa. — Mas é muito convencido mesmo… Depois de pensar mais uma vez naquela mesma situação, senti meu humor oscilar novamente e respondi cortando o resto de respeito que tínhamos. — Senhorita Demétrius, já estamos a 4 meses negociando esse termo. Meu contrato está especificando tudo. Estou sem paciência para mais explicações e pode apostar, não preciso disso, é você e sua empresa m*l administrada que precisam de mim. Olhei para seu rosto, e vi que ela estava prestes a explodir e continuei. — Se não está bom para você, a porta está ali. Pode ir e ver sua empresa descer pelo ralo. 50 anos sendo perdidos por uma jovem que não sabe nada sobre investimentos. Ao ouvir isso, ela afastou sua cadeira e andou a passos decididos até mim. Eu estava de pé, sou bem mais alto que ela, em seus 1,68 de altura, ela fica abaixo do meu ombro, respirando fundo, com seus olhos brilhando de raiva, ela responde. — Fique com seu dinheiro, seu arrogante. Virou suas costas e saiu andando a passos firmes rumo a saída. Seus sapatos Louboutin de sola vermelha pareciam deixar buracos no chão de madeira polidos, me deixando incomodado pela primeira vez em muito tempo. A garota que estava com Athena, juntou seus pertences e saiu apressada atrás da mulher enfurecida e sumiu do meu campo de visão, Marcos saiu logo depois sem dizer nada e eu como sempre fiquei perdido em meu silêncio. Eu finalmente consegui fazer mais uma pessoa me odiar. Sempre consigo o que quero. Só não consigo entender, por que isso está me incomodando tanto. Eu realmente queria ser odiado por Athena Demétrius? Caralho. Hoje estou muito estranho.

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