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intro-logo
Blurb

Liesel, uma simples aldeã, vê sua vida pacata se transformar quando é recrutada por fadas e centauros para salvar uma floresta mágica dos terríveis Orcs e humanos gananciosos. Aos poucos, ela descobre que é a reencarnação de uma poderosa feiticeira que se sacrificou para proteger os seres mágicos do local.

Embarcando em uma jornada de autodescoberta e aprendizado da magia ancestral, Liesel enfrenta desafios emocionantes enquanto se torna a líder relutante de uma rebelião mágica. Com a ajuda de aliados improváveis, ela busca unir os seres mágicos e os poucos humanos conscientes da importância da harmonia com a natureza.

No clímax épico, Liesel lidera um exército mágico em uma batalha contra os invasores, usando sua sabedoria e poderes recém-descobertos para restaurar a paz na floresta. Ao longo de sua jornada, ela também confronta dilemas morais, descobrindo que nem todos os humanos são inimigos e que o equilíbrio entre os reinos humano e mágico é fundamental.

Essa história envolvente traz elementos de fantasia, magia, batalhas emocionantes e uma mensagem inspiradora sobre a importância da preservação da natureza. Por meio da jornada de Liesel, os leitores são levados a refletir sobre a força interior, o poder da ancestralidade e a necessidade de proteger e valorizar o mundo mágico que nos rodeia.

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Capítulo 1
-Por que ainda não criaram um jeito mais fácil de carregar água? -Estou agachada em frente ao riacho com dois baldes de madeira os enchendo de água. Levanto as alças de ferro dos baldes e os prendo em extremidades diferentes de um pedaço de madeira, antes de tentar levantar o peso, eu fecho os olhos e respiro fundo, já me preparando para aquele martírio. -Beber água é realmente necessário? -Resmungo enquanto seguro o cabo de madeira e passo minhas costas por baixo. -Um balde deste vai servir apenas para saciar minha sede depois de carregar este peso todo. Apesar de ser bastante pesado, meu corpo parecia já ter se acostumado com aquela tarefa diária que eu realizava todos os dias por pelo menos duas vezes ao dia e eu já não sentia mas tanta dor no pescoço e nos ombros como antigamente. Desde que meus pais sumiram após tentarem ir ao vilarejo vizinho buscar por suprimentos, há 10 anos, eu passei a ser responsável pela casa e por minha avó que possuía a saúde debilitada e cada ano que passava parecia ficar pior e agora ela quase não enxergava mais e tinha dificuldades de realizar até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia. Não tínhamos muito, principalmente depois que o rei Jan implementou novas regras que serviam apenas para encher seus baús secretos de ouro e deixar sua população vivendo com o mínimo possível. Antes da tomada do rei Jan ao poder, depois da morte de seu bom pai, meus pais que possuíam uma fazenda com muitas animais e plantações, mas os poucos foram obrigados a vender os animais para comprar farinha e pagar os impostos ao rei. Agora tudo que vovó e eu temos para sobreviver são duas galinhas responsáveis por nos fornecer ovos e uma pequena horta de onde tiramos nossas verduras para alimentação diária. Apesar de toda situação r**m que eu estava passando, eu não podia reclamar, já que havia famílias em situações piores. Todos os dias, enquanto descascava batatas em frente a porta da casa, eu via famílias carregando o pouco que lhe restava e se arriscando nas estradas sombrias e perigosas da floresta na tentativa de chegar em províncias vizinhas que não fosse dominadas pelo rei Jan. Sempre quis saber se aquelas corajosas famílias havia conseguido chegar em segurança em seus destinos e se a sorte havia batido em suas portas e que agora estão tendo uma vida melhor. Mas todos sabiam o quanto as florestas que nos separavam de outros vilarejos eram perigosas e traiçoeiras, muitas ali entravam, mais poucos saiam. Os mais velhos e sábios de nosso vilarejo contam histórias horríveis sobre os diferentes seres que habitam nas profundezas escondidas por entre as árvores. Haviam elfos selvagens, trolls, gnomos e haviam boatos até mesmo de dragões escondidos entre as montanhas e cavernas. Apesar de nunca ver o rastro de nenhum destes seres, eu podia jurar que escutava sons e múrmuros estranhos a noite vindo da floresta e até mesmo a lua parecia iluminar ainda mais nas noites em que os sons ficavam mais nítidos. Eu não conseguia dormir a noite toda deste que meus pais foram em busca de uma vida melhor, eu apenas conseguia cochilar e a cada dia e noite que passava para conseguir realmente descansar, o mínimo que seja, eu precisava fazer um ritual onde eu colocava todos os objetos da casa em frente as portas e passava diversas cordas sobre as janelas. Minha vó dizia que eu estava ficando louca, que não havia nada em nossa casa que alguém poderia querer roubar, mas não era disso que eu tinha medo e eu tinha vergonha de confessar que os boatos sobre seres vivendo na espreita na floresta me assustavam. -Vovó, trouxe água. – Digo assim que entro em casa e vou em direção a cozinha. -Vovó, o que está fazendo? Vovó está na cozinha de pé em frente ao balcão da pia, havia uma faca no chão com presença de sangue e ela mantinha uma mão sobre a outra na falha tentativa de estancar o sangue. Eu já havia dito a ela mais de cem vezes que evitasse realizar tarefas que pudesse machucá-la, mas ela é teimosa e insiste em tarefas perigosas. Imediatamente peguei o kit de primeiros socorros que deixo guardado no armário embaixo da pia da cozinha. -Ás vezes acho que a senhora tem 8 anos ao invés de 80. -Resmungo enquanto a guio até cadeira mais próxima. -Dizem que depois de velho voltamos a ser crianças. -Minha avó abre um sorriso enquanto observa eu limpar o ferimento e depois enfaixar sua mão. -Terei que coloca-la de castigo de joelho no milho também? -Pego sua outra mão e analiso a procura de ferimentos. -Não seja extrema. -Minha vó puxa a mão e se levanta. -Eu só estava tentando fazer o almoço. -E agora teremos sopa de batata com tempero de gotas de sangue? -Resmungo indo em direção a tigela sobre a pia. -Eu não deixei que caísse sobre a comida. -Ainda sentada e bastante cansada minha vó parecia ter um olhar distante. É triste ver o que a idade avançada pode fazer em uma pessoa sem recursos. Minha vovó poderia ter uma vida boa e feliz e até mesmo saudável, mas a falta de coroas mostrava a real idade e cansaço que a minha avó apresentava. Ela lutou a vida toda para que tivesse uma vida feliz e que criasse os filhos em segurança, mas tudo o que ela havia construído foi jogado lama a baixo quando rei Jan tomou o poder. -Eu prometo, vovó. -Me ajoelhei a sua frente e segurei suas mãos firmemente. -Recuperarei tudo que é nosso por direito e trarei papai e mamãe de volta a nossa casa. -Beijo suas mãos suavemente. -Eu estou bem, querida. -Com os olhos cheios de lágrimas, vovó sorrir para mim. -Não se arrisque por mim, eu já estou velha e meus dias estão contados. -Não diga bobagens vovó. -Meus olhos também enchem de lágrimas. -A senhora me prometeu que viverá até os 200 anos. -Apenas os deuses podem dizer o quanto iremos viver. -Vovó inverte a posição de nossas mãos e beija as pontas dos meus dedos. -Vive apenas por você. -Nunca. -Retruco ao me levantar e a abraçar. -A senhora é tudo o que eu tenho, o meu maior e melhor tesouro. -Abençoada sou pelos deuses por ter uma neta tão gentil quanto você. Depois de preparar o almoço, ainda sem fome, aproveito para ir até a horta e retirar as ervas dananinhas que começaram a aparecer e aproveitar para regar e adubar os vegetais que havia plantado no dia anterior. Agachada sobre a terra e com as mãos afundadas em adubo, escuto um murmurinho estranho atrás de mim, mas quando me viro nada vejo. Dando de ombros imaginando que era apenas os pássaros cantando. Novamente escuto um barulho estranho, quase como chiar, mas antes que eu possa virar novamente para trás, escuto e vejo os mais ariados pássaros cruzando o céu com gritos desesperados, diferente do canto doce e gentil que eles geralmente possuem. -Mas o que está acontecendo? -Segurando uma pequena pá, rapidamente me levanto e observo os pássaros saindo voando rapidamente para longe da floresta sombra. -O que é isto? -Olho em direção a floresta e ela parecia normal como sempre. Não havia nada de normal naquela floresta, mas poderia dizer que não havia nada de diferente em sua aparência diária. As árvores densas e repletos de galhos retorcidos davam um ar sombrio e mesmo sendo dia parecia que não havia luz na floresta. Dei um passo à frente, tentando entender melhor o que acontecia, mas as copas das árvores estavam quietas e silenciosas, exceto pelo grito dos pássaros. Foi então que luzes verdes e azuis começaram a aparecer entre a escuridão das árvores. No início pareciam vagalumes voando rapidamente de um lado para o outro fazendo com que os seus rastros se transformassem em linhas tortuosas. Hipnotizada com as luzes piscantes, dei um passo a frente e sem perceber fui indo em direção a floresta, passo por passo. Eu não sabia o por que está tão vidrada naqueles vagalumes dançantes, mas eu não conseguia controlar a minha vontade de se aproximar e tentar tocar um deles. Eu estava há poucos metros da floresta e pude perceber que as linhas tortuosas se transformaram em pequenas bolinhas coloridas que pararam de voar de um lado para o outro e se alinharam em fila ficando de frente para mim. Cuidadosamente, estendi a mão na direção deles e fiquei esperando pacientemente que alguns deles pousassem em minhas mãos. A luz verde começou a vir na minha direção e eu pude sentir leve cocegas na palma da minha mão quando o vagalume pousou sobre ela. Ergui a mão e levei até a altura dos meus olhos, ainda admirada com aquele brilho, queria ver de perto o pequeno inseto sobre a minha mão. -Isto não é um vagalume. -Assustada com a forma estranha acabei jogando o inseto para alto e tentei limpar as minhas mãos. -Mas o que é isto? O inseto estranho continua próximo de mim, diante de meus olhos, como se quisesse que eu percebesse que não era um inseto. -Mas quem é você? O que é você? -Sussurro ainda perdida e confusa. -Eu sou Arka. -O inseto estende a mão para mim e eu fico em choque com o ato. -Insetos podem falar? -Pergunto mais para mim mesmo do que para ela. -Eu não sou um inseto. -Com os pequenos braços cruzados, Arka lança um olhar f**o para mim. -Eu sou uma fada. -Fa... fa...fada? -Pergunto incrédulo. -Fadas não existem, existem? -Você é meio? -Arka coloca os dedos sobre a cabeça e giram, como se insinuasse que eu sou maluca. -Não. -Responde firmemente. -Pelo menos eu acho que não. -Coço a cabeça perdida. -Mas talvez eu esteja ficando realmente maluca. -Não é hora de ficar maluca. -A fada se aproxima do meu rosto e segura meu nariz firmemente. -Precisamos da sua ajuda. -Eu estou sonhando. -Afirmo enquanto desfiro tapas em meu próprio rosto. -Pessoal, tem certeza que ela é a escolhida? -A fada olha para trás e eu sigo o seu olhar e bem diante dos meus olhos surgem vários pontos coloridos surgem. -Ai, pelos deuses. -Digo dando um t**a forte na minha testa. -Eu estou alucinando, certeza. -Olha garota, não temos tempo para conversa fiada. -Arka volta a segurar o meu nariz e até mesmo me beliscar. -Isto não é um sonho, tá legal? -Você não é realmente um inseto, certo? -Com as pontas dos dedos seguro a pequena fada pelas pontas das asas azuis. Mesmo contra a gosto de Arka e com ela se debatendo entre os meus dedos, eu a olho com cuidado pela primeira vez. Observo cada pequeno detalhe de Arka. Ela possui um corpo pequeno e delicado e toda a sua pele é rosa. Arka possui as orelhas levemente pontudas e um longo e belo cabelo azul. Com seus belos e delicados olhos azuis claros ela me encara zangada pela maneira que eu estou a segurando. -Acredita agora? -Arka está com os braços cruzados me encarando. -Um pouco. -Respondo a soltando a vendo voar diante de meus olhos. -Mas ainda não entendi, o por que apareceu para mim? -Você é a escolhida. -Arka mantém o olhar sério para mim. -Para o que? -Dou alguns passos para trás, assustada. -Não é para um sacrifício, é? -Acho que estamos falando com a garota errada aqui. -Arka vai em direção aos seus amigos elfos e eles cochicham por alguns minutos. -Deixe comigo. -Uma luz branca e com intensidade menor que os demais se aproxima de mim. -Qual é o seu nome, minha jovem? -Uma fada homem com barba branca e as marcas da idade no rosto segura um cajado enquanto fica em frente aos meus olhos. -Uma fada masculino. -Tento tocar o idoso a minha frente, mas ele acerta o cajado em meu dedo. -Ai. -Resmungo. -Fada não é o termo certo para se usar com um homem. -Diz o ser voador a minha frente. -E qual seria o certo? -Questiono. -Não temos tempo para isto agora. -O homem fada volta a me bater com o pequeno cajado. -O mundo mágico está em perigo e precisamos de você para salvar todos os seres encantados. -Todos os seres encantados? -Pergunto confusa. -É, você sabe. -Arka volta a se aproximar e pousa sobre o meu ombro. -Fadas, elfos, centauros, unicórnios, entre outros. -Você com certeza estão me confundindo. -Balanço os ombros, fazendo a fada sair voando para longe. -Eu não conheço nenhum de vocês e nunca vi ou falei com um orc ou algo do tipo. -Não falamos com orc também. -Arka dar de ombros. -São seres malucos e agressivos. -Por que eu? -Pergunto olhando para as minhas próprias mãos. -Eu não tenho nada de especial. -Você tem sim, só não descobriu ainda. -O homem fada se aproxima e coloca sua minúscula mão sobre a minha testa. -Você possui um grande e bondoso coração guiado pelo seu cérebro evoluído. -Eu sou apenas uma morada do vilarejo. -Digo me afastando da fada. -Passo meus dias carregando baldes pesados de água e cuidando de uma simples horta. -Você precisa aprender a olhar para dentro de si. -Com o cajado a frente de seu corpo, o homem fada começa a fazer círculos no ar. -Somos mais do que apenas esta carcaça. -Para você falar é fácil, você é uma fada. -Retruco revirando os olhos. -Quer dizer, você é um sábio e corajoso homem fada. -Corrijo ao ver a cara f**a que ele olhou para mim. -Você tem muito o que aprender ainda. -O homem fada continua a fazer círculos no ar e um rastro branco aos poucos vai ganhando intensidade e no centro algo estranho começa a surgir. -O que você está fazendo? -Pergunto encantada com toda aquela magia até então desconhecida por mim. -Olhe bem para o centro do círculo e todas as suas perguntas serão respondidas. -No centro do círculo branco árvores começam a se formar e quando me dou conta toda a floresta sombria se projeta dentro daquele círculo. A imagem vai entrando por entre as árvores e começo a ficar encantada com a beleza externa da floresta. Não havia árvores com galhos retorcidos, mas também haviam belas e floridas árvores com suas copas multicoloridas e frutos crescendo sobre elas. Ao chão, a grama verde era o contraste perfeito para as diversas flores que cresciam em abundância. Mas o que mais me chamou a atenção foi os seres mágicos que começaram a aparecer na imagem. Haviam diversos centauros reunidos conversando e rindo, depois mudava para os elfos sentados em pedras enquanto pescavam e quando pisque meus olhos eu já estava vendo diversas fadas cuidado das flores da floresta. -Ainda não entendi, por que estão precisando da minha ajuda? -Pergunto tirando os olhos do círculo e olhando para o homem fada. -Parece está tudo fluindo como deveria ser. -Você ainda não viu tudo. -Arka aponta novamente para o círculo. De repente as belas imagens que eu via se tornaram mais sombrias com tons mais escuros e quase nenhum som, nem mesmo conseguia ouvir o vento bater contra os galhos das árvores ou o som da água fluindo rio abaixo e muito menos o som dos pássaros cantando. Tudo estava no mais completo e sinistro silêncio e mesmo apenas por imagem eu conseguia sentir a aflição e o medo se instalando na floresta sombria. -O que está acontecendo? -Pergunto com as mãos sobre a boca. -O pior ainda está por vir. -Diz o homem fada. -O que poderia ser pior do eu uma floresta sem vida? -Questiono confusa. -Oh não. -Digo perplexa ao ver o que jamais imaginei ver. Havia centauros jogados ao chão em posições estranhas, alguns pareciam estar apenas dormindo, mas outros estavam com os olhos vidrados no além e totalmente sem vidas. Em seguida vejo uma elfa ajoelhada sobre o chão chorando inconsoladamente enquanto duas crianças elfas a abraça e choram juntos e a frente do trio há um jazigo com uma escrita em outra língua. -Eu não quero ver mais. -Dou diversos passos para trás, me afastando das fadas. -Eu não posso ajudar. -Há uma lenda. -O homem fada para de girar o cajado e usa o apenas para se apoiar. -Que uma garota nascida no outono de 16 luas atrás será a escolhida para dormir o mundo dos dragões e salvar todos os seres mágicos da Floresta Sannar. -Floresta Sannar? -Confusa eu não reconheço o nome. -Mas que floresta é esta? -Vocês a chamam de sombria. -Explica Arka. -Há muitas garotas nascidas no mesmo outono que eu, não sou eu quem vocês procuram. -Começo a correr na direção oposta das fadas e me n**o a olhar para trás. -Voltaremos na próxima lua minguante. -Arka coloca as mãos em volta da boca e grita. -Esteja preparada. -Vocês estão enganados. -Apenas paro de correr quando estou dentro de casa e fecho a porta com força atrás de mim. -Garota, mas o que é isto? -Minha avó se assusta com a minha aproximação repentina. -Vovó, aja o que houver, por favor, não abre esta porta. -Começo a puxar os bancos de madeira e colocar como barreira em frente a porta. -O que está acontecendo? -Assustada minha avó se levanta e coloca as mãos sobre o peito. -São os cobradores de impostos do rei Jan? -Não me faça perguntas difíceis, vovó. -Retruco enquanto ainda pego os objetos da casa e coloca em frente a porta. -Apenas me prometa não abrir esta porta. -Não irei abrir, mas você está me deixando assustada. O que está acontecendo? -Pergunta vovó. -Depois eu te explico, vovó. Depois. -Encosto minhas costas na parede e me deixo deslizar até o chão. -Eu preciso de um chá. -Eu irei preparar, querida. -Vovó realmente vai em direção a cozinha e pega as ervas de seu pote e pega o bule cheio de água sobre a lenha. -Ficará pronto em 5 minutos. -Vovó. -Chamo a sua atenção enquanto mantenho o rosto escondido sobre minhas mãos. -Quando eu nasci, muitas outras garotas nasceram no vilarejo? -Por que está pergunta do nada? -Vovó amassava as ervas enquanto espera a água ferver. -Nasceram? -Reforço a pergunta. -Nasceram mais umas cinco lindas garotinhas. -AO ouvir a resposta da vovó, sinto meu coração se acalmar. -Mas estávamos em uma época difícil e havia uma praga rodando o vilarejo e todas os bebês foram infectados. -Até mesmo eu? -Levanto a cabeça e olho para a vovó. -Exceto você. -Vovó abre um grande sorriso e olho na minha direção. -Infelizmente os outros bebês não resistiram a doença e sucumbiram. Por muito tempo seus pais tiveram que ouvir que eram feiticeiros malignos e que foram eles a trazerem a doença para o vilarejo. -E como o boato acabou? -Pergunto surpresa ao ouvir pela primeira vez esta história. -Quando rei Jan subiu ao poder, seus pais perderam tudo, então não tiveram dúvidas que eles eram inocentes. Por que se fossem realmente bruxos, teriam escapado das loucuras do rei. -Vovó coloca as folhas amassadas na água fervente e depois um pouco de açúcar. -Eu sou realmente a única garota a sobreviver a peste? -Pergunto incrédula. -Sim, você é a garota mais forte que eu conheço. -Vovó abre um sorriso reconfortante, m*l sabe ela que aquilo só me deixava ainda mais em pânico.

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