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Amor Incondicional

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Blurb

O amor tudo crê, tudo sofre, tudo suporta, tudo padece.

Mariana nunca imaginou que seu primeiro e grande amor a fosse levar a viver tantas nuances da vida.

Mas ela tinha a fé que no final tudo valeria a pena.

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Capítulo 1
Eu estava sentada em frente ao meu laptop, que consegui com muito esforço aguardando o resultado de um concurso público. Moro neste pequeno cubículo desde meus 19 anos aqui no bairro do Limão. Foi com muito esforço que o consegui, sou grata por isso. Conclui a faculdade de pedagogia no ano passado e agora espero iniciar o ano já empregada. Me inscrevi num concurso público junto com minha amiga Anna, estudamos bastante para que isso também se realize em nossas  vidas. Meus pais sempre me ajudaram, me deram uma boa educação dentro do que eles podiam até eu completar maior idade, foi aí que eles falaram que agora seria eu e minhas asas. Vim para a capital e estou aí matando um leão por dia, sem deixar que nenhum vivo, porque se não amanhã serão dois. Passei! Confirmei assim que vi meu nome escrito, vibrei em meu interior por mais essa conquista. Meu celular tocou e eu já sabia quem era. Anna: Passamos _ Somos concursadas best! Anna: Não acredito, tô mais que feliz. Isso merece uma comemoração no melhor bar da Engenheiro. _ kkkkkkkkkkk só porque hoje eu tô feliz, é sem limites! Anna: Já que é sem limites, vamos arrancar o selo. _ Sem graça kkkkkkkkkkkkkkk Rimos dessa piada escrota dela por eu ser virgem. Não é por falta de querer, e sim por não surgir a pessoa especial. Não acredito em contos de fadas, mas se não for pra ser com uma pessoa que eu tenha conexão, prefiro esperar. Anna: Às 8, vou levar às putianes comigo. Esteja gata. Com a Anna é assim, não tem tempo r**m. A alegria dela contagia e por isso mantemos essa amizade. As putianes? Umas colegas dela, a Liz e a Paula. ... Entrei no Uber porque como falei mais cedo hoje é sem limites. Eu foquei bastante nesse meu curso, trabalhei como faxineira, fiz alguns trabalhos para colegas de classe para que eu pudesse tirar meu sustento e pagar o curso, hoje me sinto realizada saber que meu foco valeu a pena. Por essa noite quero relaxar esquecer os estudos os problemas que sei que vou enfrentar nessa nova etapa da minha vida, quero apenas curtir por essa noite. O carro parou na calçada e já percebi que mesmo sendo cedo já tinha um pessoal. O bar é muito famoso aqui na capital mais ainda o chopp de vinho, quero experimentar! Anna me gritou, estava numa mesa colada no muro, quase  do lado de fora. Anna: Amigaaaaaaaaaaaaa! Morta de vergonha kkkk Cumprimentei as meninas com um beijo no rosto e a minha morena com um abraço e um cumprimento sigiloso pela nossa conquista, não havíamos contado a ninguém. Porque é aquilo, o que ninguém sabe ninguém estraga Pagodinho ao vivo e eu só no desce chopp, acho que vou ficar bêbada real,  estava quase me animando para ir arriscar uns passos quando o garçom chega com um balde de Einsenbahn e uma taça de chopp de vinho do qual eu já estava tomando. _ Moço, não fizemos esse pedido Xxx: Foi presente daquela mesa senhorita. Viramos todas, gente que vergonha, foi aquela cena de o Exorcista, todas ao mesmo tempo. O que eu reparei mesmo foi um moreno forte,grande com o braço esquerdo tampado de tatuagens com o rosto muito fechado olhando para nós na mão que ele segurava sua caneca de cerveja tinha um relógio que  reluzia escandalosamente. O boné preto emperrado no rosto combinando com a polo preta. Misericórdia! Visão do pecado! Ele acenou com a cabeça deixando um sorriso em seus lábios que me atingiu em cheio,  virei rapidamente meu rosto com vergonha. Anna: Tá legal, se arrumar direitinho geral fode! Não teve como não rir, só Anna e esses pensamentos dela numa situação dessas. Anna: Bora meninas? Liz: Eu topo. Paula: Eu também. As duas se ofereceram sem nem esperar a pergunta. Liz: Viu as correntes de ouro? Já quero. Não tenho nada contra quem usa esse meio de trabalho para sobreviver, mas essas duas passa da sem vergonhisse, fazem por piranhagaem mesmo! Anna: Mari? _Que? Ela nem esperou eu concluir levantou e foi até a mesa dos caras. Minha cara estava  queimando, tô ficando vermelha, não sei se da bebida ou se é de vergonha. Reparei Anna rindo com os caras e o de boné preto vez ou outra olhava para mim, ele se mantinha na dele, falava pouco. Notei quando levou o copo a boca e sorriu de lado falando algo direto pra Anna. Acho que fiz xixi na calcinha, tô sentindo ela molhada. Anna levantou e segurou na mão de um cara e veio até nós. Anna: Meninas esse é o Bruno. Bruno: Boa noite. - disse com uma voz de trovão. Anna: Infelizmente estão todos comprometidos, mas o Felipe te quer.- cortou ela apontando pra mim. _ Vem! Me puxou me deixando sem palavras. A meu pai! Me ajuda!

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