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Pingos de Maracujá.

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Blurb

❝E quando ela sorrir, eu juro que até estrelas ficam com ciúmes dela.❞

Kira, nunca foi a garota perfeita, de coração rebelde considerada assim a ovelha da família. Muitas vezes comparada a sua mãe, que a abandonou quando criança a deixando com seu pai.

Contudo, após seu pai que tanto a amava morrer de câncer, ela resolve cumprir os itens não feitos da carta que ele deixou para ela. Entretanto Kira vai ter um primeiro desafio logo no começo, ao ter que pedir perdão as pessoas que mais magoou, sendo assim, seu ex-namorado dono de uma fazenda cujo o principal cultivo é o maracujá.

Complicações vão surgir ao longo de cada item, pois gotas de maracujá poderão confundir Kira...

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Primeiro dia sem você.
Kira disse á si mesma que compraria flores no caminho, mas se esqueceu. Balançou os pés e mordeu seu dedo indicador, pensando em mil maneiras de como desviar dos falatórios de sua madrasta, e claro de Letícia sua irmã mais velha. Estava de volta a Minas Gerais a umas semanas desde de que seu pai piorou, mas sempre dentro de casa, sabia como noticia se espalharia rápido por toda São João Batista do Glória saberia que ela estava ali. Ela respirou fundo e saiu do carro ajeitando seu vestido preto, o do qual ela não usava em anos. Olhou ao redor, a grama do vizinho parece mais verde de fato. Caminhou a porta e aperta a campainha, de modo preciso. Sua irmã abre a porta, com olheiras a quais Kira não havia visto antes. Tudo que bem que toda situação pedia aquilo, mas ela nunca viu sua Letícia sem maquiagem antes, ou uma pele tão maltratada, seus cabelos loiros já não pareciam tão loiros assim, estavam mais para um loiro morto desgastados, anos sem se ver e nem um abraço. Ela dá espaço para Kira passar enxugando as lágrimas, entrou devagar com as mãos nas paredes, e logo vai para sala onde sua madrasta se encontrava enxugando as lágrimas com um lenço azul, cor preferida de seu pai. — Minha querida! Eu pensei que não viria tão cedo. — Lídia afirmou pondo os óculos que estava em suas mãos. Lídia não era exatamente um anjo, entretanto se tivesse um concurso de paciência ela ganharia sem dúvidas. Ela sempre foi uma madrasta perfeita, ajudando as meninas se adaptar quando se mudaram para lá.  — Sim Lídia, infelizmente esqueci as flores. — Kira retrucou um pouco sem jeito, segurando o colar no pescoço.  — Não tem problema minha querida, a sua presença é o mais importante. — Respondeu ela com um sorriso pequeno, enquanto pisca bastante os olhos. Todo aquele ambiente era insuportável para Kira, seu pai não era um homem r**m, mas também não era um anjo. Mas, parece que tinha virado após sua morte. O cheiro de naftalina emanava do terno de seu tio, ela jurou que iria vomitar, se afastou devagarinho. Ela andou até às escadas e viu as fotos de sua adolescência e infância toda uma vida. Amava seu pai e aquilo era t*****a, não poder rir com ele das roupas da tia Suzana, ou falar m*l do corte de cabelo da vizinha intrometida, e do quinto casamento do tio Fábio. — Dá para ser mais sociável. Sei lá de repente falar com as pessoas. — Leticia advertiu com os ombros caído e olhar baixo. — Me perdoa. Eu queria poder saber o que fazer, mas eu não sei. Simplesmente não sei. Sinto tanto a falta dele. — Tudo bem. — Sua irmã disse baixinho e se virou para sala. Kira sentiu uma dor no coração, e se virou subindo até seu antigo quarto, ''Pare! Você preparou para esse momento desde do momento que ele descobriu o câncer, ele está melhor agora'' Seus olhos se apertaram. — Ainda está como você deixou? — Falou Letícia que entrará de fininho no quarto. Ela se assusta e dá um pulo para frente. Ela arregalou os olhos.  — Nossa, você me assustou! — Olhou em volta. — Bom, eu só vim te entregar isso, o papai mandou te dar. Ele escreveu duas. — Afirmou com um olhar cabisbaixo, entregando uma carta para a irmã. Kira pega a carta e põe em seu coração. — Espera, Letícia você está bem? Que dizer fora isso tudo. — Ela junta as sobrancelhas, entortando a boca. — O Marcelo e eu nos separamos, acho que não sabe... Bom ninguém sabe! Ele quer manter em segredo até as próximas eleições... — Disse ela juntando os braços, enquanto assoa o nariz, seus olhos vermelhos e unhas maltratas chamam a tenção de Kira mais uma vez. —O quê? São seis meses, pensei que vocês estavam indo bem. —Kira arregalou os olhos, entortando a boca. — Aí não faz essa cara ok? Eu te conheço e sei que sempre me viu como uma mulher troféu, uma dona de casa sem vida. — Disse em tom elevado. —Por que esse ataque assim do nada? — Kira esbraveja abrindo os braços, e arregalando os olhos. — Isso não é um ataque é a verdade, e que saber eu não te devo explicações! Eu preciso apenas que você assine uns documentos para que o livro do papai vire filme, e você pode sumir por mais oito anos. — A loira disse de forma ríspida, mas de cabeça baixa, leva a mão na boca limpando o nariz rapidamente.  — Você é impossível de se conversar, herdou o gênio da mamãe! — Disse a loira pondo as mãos na cintura, seus olhos se fecham. Letícia solta as palavras que ela odiava ouvir, bufando.  — E você herdou o jeito de ir embora dela. Só assina ok! Letícia fez sinal de basta com as mãos, e sai do quarto. Ela inchou as bochechas, não era aquele clima que seu pai queria para seu funeral, e ela sabia. Quando sua mãe foi embora partiu o coração de Kira, ela nunca imaginou ser tão hipócrita e fazer a mesma coisa a anos atrás. Ir embora covardemente dois dias antes de seu casamento. Passou os últimos 7 meses com seu pai, o acompanhando nas quimioterapias e refazendo laços, porém, 7 meses não eram nada comparados aos anos que ela fora embora, sem dar noticia. Ela se sentou na cama com a carta em suas mãos, sabia que n******e explodir com Letícia não agora, então, respirou fundo abrindo a carta. ❝ Querida Kira se está lendo isso, provavelmente meu corpo está em um caixão usando algum terno que com certeza não me cai bem, e não me leve a m*l, sei que a Lídia escolheu. Amo essa mulher, mas ela é péssima para escolher roupas. Gostaria de ser uma mosca só para saber o penteado de sua tia Suzana, ou qual esposa o meu irmão levaria para o meu enterro. Mas, minha querida eu não posso, não poderei, mas está aí quando você gritar Uno! Ou quando precisar de colo. Porém, sei que sempre estarei em seu coração. Eu te amo queria! E quero que me leve em seu coração, você não é a sua mãe, muito menos a Lídia, você é você, e vai trilhar seu próprio caminho. Percebo o quanto tem medo de terminar como ela, mas você não vai. Você não é louca, você é decidida, é um turbilhão de coisas boas, você e sua irmã são um presente em minha vida. Apenas continue, com fé. Amanhã pode ser o dia em que você encontrará o amor da sua vida, amanhã você pode descobrir sua nova música favorita, amanhã você pode ver o pôr do sol mais bonito que seus olhos já virão, amanhã você pode fazer melhor lembrança de sua vida, continue. ❞ Ps: Você havia me falado qual era a minha lista de coisas para se fazer antes de morrer, as minhas estão aqui, às faça sendo você. Espero que possa realizar quero que se lembre que a vida é um presente. Kira é tomada pela saudade, e dor ela não aguenta e as lágrimas inundam seus olhos, porém um sorriso também estampa seu rosto ao ler a lista. Itens da lista: 1.Pedir perdão á alguém que magoei. 2. Ouvir todo o álbum do Coldplay. 3. Escalar uma montanha (Ou o muro da minha casa mesmo) 4. Fazer uma tatuagem. 5. Pular de paraquedas. 6. Ser dj uma noite (sempre quis saber como mexer naqueles discos sai música) 7. Ver o por do sol ao lado de quem amo. 8. Ler Game of thornes. 9. Pintar meu cabelo. 10. Ir ao Havaí. 11. Ser mais como a Kira. Seus lábios tremeram ao ler o último item, seu pai admirava tanto. ''Eu vou cumprir papai, é um jeito de te manter mais perto'' Pensou pressionando a carta sobre o peito. Ela de fato vai cumprir a lista, então correu desenfreada descendo as escadas como um furacão, todos na sala a olharam sair dali às pressas, todos comentam. Letícia se enfureceu ao ver entrando no carro. Ela apoiou a cabeça no volante e enxugou as lágrimas. Pois para tocar uma música do Coldplay banda preferida de seu pai, e dirigiu enquanto o vento brincava com seus cabelos, iria cumprir o primeiro item da lista, sabia onde tem que ir.

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