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Rainha do Tráfico.

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Blurb

Alice era uma garota comum até chegar nos seus 14 anos quando sua mãe e seu pai se separaram e ela foi obrigada a ficar com o seu pai no morro do Turano porque sua mãe não queria saber de você. No começo eles passavam por problemas financeiros e tinham uma vida bem difícil, mas não demorou muito para seu pai começar a aparecer com roupas de marca e inúmeras coisas de alto valor, em poucos dias ela descobriu que seu pai havia entrado para o t***************s que não demorou muito para ela também começar a se envolver e se deslumbrou com a vida do crime, esse mundo de armas, dinheiro, adrenalina e só queria saber da ostentação. Em questão de meses ela adquiriu uma ficha criminal extensa e hoje com 18 anos conhecida como feiticeira, ela é uma das bandidas mais procuradas do país! Acusada de mais de 10 crimes presenciados incluindo associação ao tráfico, homicídio, assalto a mão armada, estelionato e hoje ela comanda o morro do turano e disputa com seu pai o cargo de chefe de uma das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro, o comando vermelho, e como se não bastasse, ela é uma das “juízas” mais importantes do tribunal do crime... Até aonde vai a maldade do ser humano? . Com o passar do tempo a ganância foi subindo a sua cabeça e até mesmo com seu próprio pai a disputa ficou acirrada, para a polícia até hoje ela é um fantasma, nunca foi presa ou sequer pisou em uma delegacia. Há um tempo atras eles começaram a armar a maior emboscada dos últimos anos, contatando seus melhores soldados e envolvendo até o exército. Hoje Alice ou a famosa feiticeira está tecnicamente casada com um homem também do movimento e tem um filho de 3 anos...qual será o destino dessa história?

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01- O começo do fim da minha vida.
Alice narrando. Ainda era muito nova quando isso tudo começou, apenas uma menina de 14 anos que ia para a igreja e tinha a família perfeita, ou pelo menos eu achava que tinha. Um belo dia, de repente meus pais começaram uma discussão, não que isso fosse a pior coisa do mundo por que eu sei bem que casais brigam e isso e normal, mas dessa vez foi diferente. Eu me encolhi do lado da minha cama e só queria que tudo aquilo acabasse logo e eles voltassem a ficar bem, era h******l cada vez que eu presenciava isso. Minha mãe sempre dizia que eram brigas bobas e que eu não deveria me importar tanto com isso, mas de certa forma eu sabia que aquilo não era tão insignificante, assim como nesse dia. Eu vi a minha mãe entrar no quarto com uma expressão de raiva e nem sequer direcionar o olhar para mim, ela foi até o seu guarda roupas e começou a juntar tudo que era dela em uma espécie de mala. No começo eu estranhei, tentei falar com ela, mas não obtinha nenhuma resposta e isso estava me trazendo a sensação de desespero. Logo aquilo se tornou uma t*****a pra mim, ela olhou dentro dos meus olhos e disse que eu nunca mais veria ela na minha frente...eu nunca entendi o motivo disso. Eu chorei feito um bebe e esperneei como uma criança, tentando encontrar uma forma de que a minha mãe não fosse embora e nos deixasse aqui, mas tudo foi em vão. Meu pai não expressava reação nenhuma e isso me fazia pensar se ele teria feito alguma coisa, mas mesmo que tivesse, eu tinha consciência o suficiente pra saber que uma mãe não deixaria sua filha por causa de uma briga no casamento. Subi pro meu quarto e tentava colocar na minha cabeça que aquilo era apenas um delírio da minha mente, mas eu fechava os olhos e quando abria estava no mesmo lugar. Fui tentar falar com o meu pai e foi mais uma tentativa frustrada, ele não estava em casa e eu fazia uma ideia de onde ele poderia estar, como sempre devia estar em alguma barraca por aí. Procurei um celular pela casa e tentei ligar para o meu padrinho, era ele quem me salvava sempre, mas pra minha sorte, parece que todos estavam contra mim hoje. Depois de várias tentativas sem sucesso eu finalmente me dei por vencida e deixei isso de lado, uma hora meu pai teria que voltar para casa. Se passaram três dias...e foram os piores dias da minha vida, ou melhor dizendo, o começo dos inúmeros dias frustrados que a vida me proporcionaria. Sem comida e passando apenas com água e olhe lá, finalmente meu pai voltou para casa e eu não sabia se aquilo seria o melhor ou o pior pra mim. Ele não falava nada, estava aparentemente pernoitado e fedendo a drogas e álcool, continuei no mesmo lugar que estava enquanto ele tomava um banho e tentava voltar pra si. Fui a escola como todos os dias e todos me olhavam com pena, a p***e coitada, minha família nunca teve condições de muito luxo, nos somos bem pobres, mas eles nunca deixaram faltar o básico na nossa vida. Nunca deixei me abalar por olhares de pessoas idiotas ou o comentário mais m*****o que seja, eu era feliz com o que eu tinha. Nos três dias que meu pai sumiu as únicas refeições que eu fiz foi na escola, e graças a Deus eu não morri de fome. Voltei pra casa sozinha e pensando na vida, em como que cheguei nessa situação. Levantei a cabeça e segui a minha vida do jeito que dava, pelo menos alguém tinha que servir pra alguma coisa nessa casa. Depois de muito pensar eu resolvi subir o morro, a parte que eu nunca tinha ido, minha mãe sempre dizia que era lá que os bandidos ficavam e que uma menina como eu não deveria ficar andando naquele tipo de lugar. Apenas apaguei esse pensamento da minha mente e me concentrei no que eu realmente precisava, arrumar um emprego, eu preciso arrumar um jeito de tirar o meu pai e a mim mesma dessa vida que nos temos e fomos deixados sozinhos. Estava morta de cansada depois de subir o morro do Turano embaixo de um sol de 40 graus. Sentei em uma pracinha pra respirar um pouco e recuperar o folego, eu com certeza estava no auge do meu sedentarismo. Fiquei encantada com tanta gente, aqui era bem mais movimentado do que onde eu morava que era logo na entrada. Por um minuto eu estava totalmente distraída do furacão que estava a minha vida. Me levantei para seguir o meu caminho e percebi uma movimentação estranha em um beco e no automático eu acabei parando pra ver o que estava acontecendo. Escutei os barulhos de tiro e me desesperei, olhei pras pessoas e elas agiam como se aquilo fosse música, ou a coisa mais normal do mundo. Um cara saiu lá de dentro e veio em minha direção e nessa hora eu não conseguia nem me mexer pra sair correndo dali com o tanto de medo que eu estava. O homem era um tanto mais velho, alto, encorpado, o típico “vou m***r você e ninguém vai fazer nada”. Esse era um dos inúmeros pensamentos macabros que passavam pela minha cabeça, ele me chamou e pelo contrario do que eu achei, ele ficou rindo da minha cara de espanto. Sai correndo dali fingindo que nem tinha visto nada, não tinha tempo pra me preocupar com os dramas que a uns 4 dias atrás eu teria total razão de fazer. Rodei todos os lugares que possivelmente poderiam me contratar, mas não consegui nada, o que me fez chorar por pensar que eu iria chegar em casa e dormir com fome mais uma vez. Eu conversava com Deus e me perguntava por que aquilo estava acontecendo, pedindo pra ele colocar uma luz na minha vida, e quando eu cheguei em casa eu realmente achei que isso teria acontecido. Meu pai tinha feito compras e tinha uma televisão enorme na nossa sala, sacolas de marca por toda a casa e ele todo bem vestido. Por mais que isso fosse incrível e ótimo pra gente, não dava para deixar de pensar sobre de onde esse dinheiro veio, até por que nem se ele arranjasse o melhor emprego do mundo ele teria conseguido isso tudo em tão pouco tempo, ou pelo menos era isso que a minha mente livre de maldade pensava. Perguntei a ele de onde tinha vindo aquilo tudo e ele disse que tinha umas pessoas devendo ele e então resolveu cobrar, pra qualquer pessoa aquilo ali seria a cena mais suspeita do mundo, mas pra mim, a palavra dele bastava. O mês passou e foi tudo mais tranquilo do que eu imaginava, bom, por partes...o meu pai passava boa parte do dia em casa, mas a noite toda era fora, a saudade da minha mãe batia cada vez mais forte no meu coração. Eu tentava ligar, descobrir aonde ela estava, mas nada dava certo e a essa altura, todo mundo que me conhecia já sabia oque tinha acontecido e os olhares de canto como sempre continuaram. Estava tudo tão monótono e rotineiro que a vida pra mim não tinha nem mais graça, até o dia que aconteceu mais uma invasão no morro como de costume, mas dessa vez foi diferente, eu vi o meu pai pegar um fuzil escondido atrás da geladeira e vestir um colete aprova de balas. Fiquei assustada vendo aquela cena e assim que ele viu que eu estava assistindo o desespero dele se tornou aparente. Ele veio até mim e disse que não era pra sair de casa enquanto ele não voltasse, concordei com a cabeça ainda sem reação e ele deixou um beijo na minha testa saindo de casa e trancando a porta. Senti meu corpo se arrepiar a cada tiro que escutava e chorei como nunca tinha chorado em uma invasão antes, acho que era por que agora eu sabia da onde vinha aquele dinheiro todo. Não consigo me conformar com essa ideia e peço pra Deus que meu pensamento esteja errado. Depois de muitas horas os tiros sessaram e eu fui até a janela ver se a rua já estava tranquila, já era noite e tinham vários corpos estirados no chão, tanto de colete vermelho indicando que eram soldados daqui quanto dos outros em maioria que foi os que tentaram invadir. Aqui era sempre assim, vivíamos alguns meses de paz, mas quando tinha confronto era esse estrago de acabar com o dia de qualquer morador. Subi pro meu quarto e fiquei revendo mil vezes o filme que estava passando na minha cabeça até que meu pai chegou, veio tentando se justificar e dizer que não tinha outra saída, ou era isso ou a gente passava fome, e de certa forma isso fez eu me sentir culpada. Acabei não dizendo mais nada e nem debatendo sobre isso com ele, apenas pedi que mante-se esse assunto longe de mim, talvez nessa história a melhor solução seja fingir que não estava vendo nada. Com o passar dos dias a exaustão e o desinteresse em qualquer coisa tomaram conta de mim, eu só saia de casa para ir na escola e quando estava em casa não saia do meu quarto, nada fazia sentido mais pra mim. A minha vida passou a ser fria e uma pedra no caminho do meu pai, era o que parecia, ele não tem mais medo de que eu veja qualquer coisa que seja errado. Praticamente todo dia é uma mulher diferente em casa e ele deve da graças a Deus por eu estar dentro do quarto, eu apenas coloco meus fones de ouvido e me desligo totalmente desse mundo que eu tenho o desprazer de estar. Tudo que eu mais queria era uma saída ou um escape desse inferno que venho vivendo...o homem que eu chamo de pai me gritou fazendo me sair dos meus pensamentos. Ele disse que me levaria a algum lugar que me faria colocar pra fora tudo o que estou sentindo, e como eu não tinha nada a perder acabei indo pra sair um pouco de casa.

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