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ME PERDI DE MIM

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intro-logo
Blurb

A Policial investigativa, Lya Eliot Spencer, trabalha no Departamento de Polícia da Philadélfia no Estado da Pensilvânia. Uma bela mulher de traços delicados, ao mesmo tempo marcantes. Uma ruiva vaidosa, sedutora. Filha de Policial falecido, mãe empresária no ramo de doces.

Uma mulher determinada, focada na sua vida profissional. Avessa a novos relacionamentos por causa dos abusos psicológicos sofridos aos 18 anos. Estudante do curso de Teologia, mas pretende cursar outra graduação em Arqueologia preparando-se para conquistar o mundo com suas pesquisas . Mas, devido ao desgaste psicológico dessa relação deixou para trás alguns projetos preferindo entrar para academia de polícia por influência de seu pai antes dele falecer. Ela vê na sua profissão, um combustível para seguir em frente e ajudar outras mulheres que passaram pelos mesmos conflitos.

Ela entrará num programa destinado à ajudar jovens mulheres que sofreram abusos. Lecionando por seis meses como estagiária . A finalidade será descobrir se um possível traficante de mulheres está por detrás .

Será possível haver infiltrados na faculdade como alunos?

A polícia tem quase certeza pelas pistas descritas pelas vítimas. Lya, com toda sua experiência, não terá dificuldade em pôr as mãos no chefão. O que aguarda o destino da nossa protagonista?

Paixão avassaladora, um homen inescrupuloso?

Uma mulher marcada para sempre!

Se deliciem com os capítulos e vejam o resultado dessa intrigante historia!

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ONDE TUDO COMEÇOU
São 7h15 da manhã de uma sexta feira chuvosa. Aqui na Philadélfia como de costume nessa época, entre Janeiro até Maio o céu fica encoberto. Eu amo esse clima, não saberia viver bem em outro local com muito calor! Me chamo Lya, acredito que meus pais puseram esse nome, pela matriarca bíblica esposa do Israel. Meus pais sempre foram muito felizes no casamento. Mencionavam o amor de "LIA", para falar de nunca desistir de ser feliz com quem se ama. Eu trabalho na Philadelphia Policie Departament há 3 anos. Cresci vendo meu pai no seu uniforme saindo para apanhar meninos malvados, como ele dizia sorrindo pelo canto da boca, mas, eu não almejava essa profissão. Sonhei estudar Teologia e posteriormente Arqueologia, porque uma complementa a outra. Meu desejo era entender a divindade sem o ostracismo das religiões para depois explicar com fatos visíveis a verdade de cada uma. Mas não foi bem assim que tudo aconteceu: Conheci um cara aos 18 anos, ele começou a trabalhar no sítio onde nasci. Não somos ricos, mas sempre tivemos uma vida estabilizada e confortável. Por isso meu pai precisava de alguém para auxiliar nas tarefas . Seu nome: James Cameron. 27 anos, alto,forte com um sorriso que afastaria qualquer dia nublado. Para mim era meu Sol particular. Ele havia trancado seu curso de Economia na Universidade. Não queria mais depender de sua família, por isso decidiu migrar para fora da sua cidade. Já estava mais que na hora de sair da casa de seus pais. Não é comum nos EUA que filhos passassem dos 18 anos sem estar cursando algo e ganhando sua grana pra alugar seu espaço. Com o James, Não! Quando o vi pela primeira vez, fiquei doidinha! Os hormônios subiram a cabeça. Eu vivia arrumando desculpas pra levar algo no celeiro pra concertar ou buscar ovos, antes mesmo da galinha pôr. Meu pai vivia no Departamento de Polícia; Mamãe tinha uma lojinha muito charmosa de compotas na cidade. Fazía os doces em casa e embalava-os para vender. Eu ajudava em algumas tarefas, então sobrava tempo pra que a ruivinha magrela e sedenta por uns apertos, ficasse livre boa parte do dia sacudindo as macieiras e outras árvores para colher seus frutos . Mas, o fruto que eu queria provar ...era outro! *** A lojinha da mamãe era super charmosa . Sempre que precisa de algum serviço mais pesado, solicitava o James para levar as caixas com os vidros de compotas na camionete. Eram os melhores doces da região. Não é porque minha mãe os fazia, eram realmente saborosos! Eu ficava com a parte administrativa e embalagem. Sempre lembrava a mamãe que meu negócio não era ficar atrás de um balcão de doces, mesmo sendo a herdeira. Queria mesmo viajar desbravando o mundo com a experiência adquirida na Teologia e Arqueologia. Sem dúvida um duplo acerto para meu futuro profissional. O ano letivo estava terminando. Estávamos no ano de 2009 prestaria vestibular em breve. Para mim começava a era da efervecência nas redes sociais. Todos meus amigos estavam sempre conectados feitos zumbís e eu, fazendo novos amigos. Era uma lista enorme! Também me aventurei a ter um Blog pessoal. Escrevia minhas poesias, publicava fotos da lojinha da mamãe e isso ajudava bastante nas vendas. Minha aparência tinha muito a ver com uma garota do campo: ruiva com sardas, ostentando uma trança lateral desconstruída segurando potes de compotas. Dava um certo ar de inocência. Sempre fui boa com marketing pessoal rsrs. Mas, o meu foco além do vestibular, era o James rsrs. Ah! Sem dúvida não descansaria sem antes dar uns beijos naquele homem maravilhoso! *** Eu passei a conhecer muita gente. Estava virtualmente popular. Tinha uma amiga que estudava comigo desde pequena. Ela vive um pouco distante agora, mudou- se há alguns meses. Vou visitá-la em breve para decidirmos se realmente a faculdade escolhida será Penn Catholic Newmann. Tenho ouvido falar muito bem do corpo docente e estrutura física do prédio. Hoje vou a cidade levar umas caixas com as compotas . James vai dirigir a camionete para nos auxiliar quando chegar na loja. Geralmente não o levo junto, dirijo meu carro, mas, hoje inventei essa desculpa. Papai está trabalhando, só virá à noite, não sentirá falta do James. Bom. Vou vestir um jeans surrado e uma camiseta branca. *** Está na hora de irmos: —James, venha por favor! – Aqui estou Srta Lya. –Já disse que me chame apenas de Lya. – Força do hábito, desculpa. – Você sempre é assim, se desculpa por bobagens? – Não. Só quando saio da linha. Aqui a patroa é a Srta. – Não pensei que me visse assim. Não sou sua patroa, quero sua amizade James. – Por mim tudo bem... Mas, não creio que seus pais verão como simples amizade. – Os meus pais não são assim como você pensa. Eu sou um mulher, completei 18 anos . – Lya, não se trata de maior idade. O que ocorre é o respeito hierárquico. –Então, se eu quisesse te beijar aqui e agora... você me rejeitaria? – Menina, vamos mudar de assunto? –Não. Não quero mudar de assunto! Sabe James, você vive me provocando sem camisa de bermuda, pensa que não vejo lá da minha varanda? De repente... James freia bruscamente a camionete, Vira-se pra mim e fala: –Eu, provocando? quem começou tudo isso foi você! Não sou de ferro, porém não estou aqui para brincadeiras, se é que você me entende?! – Não é o que percebo em seu olhar James...principalmente nesse instante. James, nada mais disse. ligou a chave e saiu comendo poeira na estrada como se quisesse fugir do d***o. Por dentro eu estava com raiva. Ele me deixou sem resposta. Estaria me achando uma garotinha mimada? Não deixaria esse assunto sem um desfecho. Na primeira oportunidade, ele iria se ver comigo. *** Fizemos tudo o que necessitava na cidade e como era final da tarde, voltamos antes do papai chegar para não resmungar que não queria a filha dele solta pelas estradas com homem . Não demos sequer uma palavra. Mamãe voltaria no carro dela mais tarde. Ele me olhava vez em quando, eu virava a cabeça como se apreciasse a paisagem já vista, milhares de vezes. Chegamos em casa e m*l me despedi. Durante alguns dias evitei olhar para o celeiro, lá da minha varanda. Ele sempre vinha almoçar na cozinha aqui de casa . Aproveitando a oportunidade, entrei como se não o visse chegar . Estava vestida com um Short curto e uma blusinha mostrando a cintura. Fiz de propósito, já que estava dentro de casa. Ele estava de pé bebendo água encostado na pia conversando com a nossa cozinheira Ruth, quando eu entrei o vi engolir a água como se fosse uma pedra de gelo. Quase engasgou, me olhando de cima a baixo deixando-me despida . O cumprimentei. Ele respondeu. Peguei um copo de suco na geladeira e saí sem olhar pra trás. *** Houve um batizado num domingo na paróquia da cidade e meus pais seriam padrinhos . Após a missa haveria um almoço e eles só retornariam depois das 3pm Eu fiquei em casa. A Ruth estava de folga. O James também estava livre para ir aonde quisesse. Mas, ficou por aqui mesmo num entra e sai daquele celeiro. Era cedo quando meus pais saíram. Às 9am vesti um biquíni bem ousado, pus uma saída de renda branca por cima. Passei ao lado do celeiro e como ele estava na porta acenei: –Bom dia James. – Bom dia Lya, vai ao lago? – Não. Vou esquiar nas montanhas rsrs – Perguntar não ofende, desculpe. – Ao invés de desculpar-se, vem comigo nadar. É r**m ficar sozinha no lago. –Tem medo de quê, Crocodilos? – Não, James. Tenho medo de gente mesmo. – Mas, eu sou gente, Lya. E de mim, você não tem medo? – Que m*l você me faria sem que eu não consentisse?! – Ok, vou vestir uma sunga – Te espero. *** Fomos juntos, porém calados chutando as pedrinhas no caminho e observando o silêncio daquele lugar. "Era hoje ou nunca", pensava comigo. Chegando no lago, coloquei um pé na água e vi que estava um pouco fria. Nossa região sempre está com céu meio encoberto. Naquele dia até estava bom para cair na água. Sentamos na beira do lago numa pedra. Ele tirou a camisa. Eu o olhei como se visse um semi-deus. Ele riu. Desconcertada, tirei minha saída de praia e ele fingiu não se importar. Levantei pra provocá-lo, não tinha o dia inteiro pra perder tempo. James me comeu com os olhos. Eu entrei na água, quando me levantei com o biquine molhado, deu pra ver onde seus olhos estavam fixos. Ficou sem graça e deu um mergulho . Nadamos um ao lado do outro calados. Quando não aguentei mais falei: – Falta de assunto é coisa séria não é mesmo? – Hehehe, não é falta de assunto Lya— Estamos meio magoados por aquele m*l entendido. Isso não é bom. Vez ou outra conversavámos e depois daquele dia, paramos. – Então vamos parar de evitarmos. – Eu não quero te constranger James. Naquele dia eu fui infantil . – Não Lya, eu é que fui grosseiro. – Então, vamos selar nossa amizade outra vez. – De que maneira, Lya... – Me beijando, James... Eu, quero um beijo. Naquele momento eu senti que fui direta demais. E se ele não tivesse afim... Oh- my- god! Pra minha surpresa ele continuou sério. Porém, veio ao meu encontro me olhando no fundo dos olhos. Me abraçou suavemente pela cintura sem tirar os olhos da minha boca...Eu já estava sem ar. Aquele homem enorme me levantou me apertando contra seu peito e disse: – Olha o que você tá buscando menina... Eu quero você! Me beijou lentamente que quase desmaiei em seus braços. Ficamos alí nós acariciando enquanto nossas línguas serpenteavam sem hora pra parar. Ficamos loucos naquela água. Foi inevitável! James me abraçou de costas passando sua língua na minha nuca esfregando seu corpo no meu. Eu não resisti . Peguei uma de suas mão e coloquei no meu seio, a outra dentro da parte de baixo do biquíni. Ele estremeceu sussurrando baixinho no meu ouvido: – ah, garota. Isso é um convite? – Sim James, é um convite para que faça o que tem em mente. O lago era pouco visitado porque ficava dentro de nossa propriedade. Aos domingos seria pouco provável alguém passar por lá sabendo que os donos poderiam está com sua família. Aproveitamos o cantar suave dos pássaros... o som de uma pequena queda dágua e ali nós despimos. James me colocou sentada no leito do lago pondo-me deitada agarrada a sua cintura. Suas mãos deslizando no meu corpo num ir e vir . Sua boca roçando meus s***s. Tocou minhas partes íntimas suave e perguntou se aquilo era verdade!? –Quer saber se sou virgem? Ainda sim. logo não serei! – É isso mesmo que você quer menina? –Simmm!!! – Quero você em mim, James! Foi incrível! Fizemos amor alí como loucos. Nunca havia experimentado nada como aquilo. Seu corpo tinha um cheiro delicioso do seu perfume exalado pelo suor...seu hálito era doce e sua voz quente ao meu ouvido gemendo palavras inconcebíveis. Ficamos alí por duas horas nos curtindo até que achamos melhor não arriscar mais. Voltamos para casa sem arrependimento, sem promessas. Apenas realizados. Demos um longo beijo na porta de casa e ele voltou levando seu almoço pra comer no celeiro . Contemplei aquele homem saindo e dizendo : VOCÊ SERÁ MEU! Tirei o resto da tarde pra dormir . Estava exausta e pensativa sobre todos os detalhes daquela manhã. JAMAIS ESQUECERIA! *** Depois daquele dia não tivemos oportunidade de estarmos juntos. Sempre que o encontrava, os olhares falavam mais que os gestos, que os toques, que as palavras. James era sem dúvida o sonho de consumo de qualquer mulher. Não falo só pelo físico. Ele era gentil apesar de pouco riso e conversa. Não gostava muito de expressar seus desejos e falar de sua vida abertamente. Chego a pensar se algum dia estaríamos mesmo juntos para que todos vissem. Por enquanto eu só queria sentir aquele gostinho toda vez que lembrava daquele dia. Às noites eu me pegava excitada tocando-me e sussurrando seu nome. Chegava a sentir como se ele alí estivesse fisicamente. Algo meio surreal. Desejei sair de madrugada ir correr até ao celeiro. Mas os nossos cães à noite me denunciaria. Ele tão pouco poderia vir até a mim. Mas a oportunidade chega mais cedo ou mais tarde. Papai precisaria passar por alguns exames e um procedimento chamado Cateterismo. Ele sentia um desconforto no peito e seu médico pediu para verificar suas artérias por precaução. Estariam fora por 24h. Se não fosse dessa vez nosso reencontro, seria quando? Mamãe estava ansiosa e tentei acalmá-la. Ela me falava: – Sabe minha filha, eu e seu pai casamos por amor. Não foi nada arranjado como era antigamente. Nos conhecemos num café por acaso e ficamos amigos. Foi amor recíproco logo de cara. Ficamos namorando por seis meses e ele pediu para noivar. Um ano depois casamos e você demorou um pouco a chegar. Isso fez com que avaliassemos tudo e preparar sua chegada. Fizemos muitas viagens. Ele nunca me ofendeu . Eu nunca coloquei outra hipótese de mulher no seu caminho. Isso destrói uma relação. Às mulheres vivem empurrando seus maridos, namorados por antecipação para fantasmas e quando aparecem querem exorcisar. Eu e seu pai desejamos que você encontre seu amor de uma maneira saudável e que saiba lidar com os tempos atuais onde ninguém quer respeitar. Se cuida Lya, seu nome foi o de uma mulher perseverante, corajosa e vitoriosa no amor. Ela esperou em Deus e lutou da sua maneira delicada à merecer o amor do Marido. Você quando encontrar seu parceiro olhe bem como ele reagirá ao te tocar, como será após estarem juntos intimamente, como falará a você de sua história de vida . São meios para notar se vale ou não à pena. Estou melancólica hoje. Desde que seu pai vêm sentindo esses sintomas tenho sentido medo. Não quero perdê-lo . –Mamãe, fique calma. É só um procedimento de rotina. Logo tudo vai voltar ao normal. E se o papai precisar fazer algo mais, que seja para ficar bem. Não deixe ele perceber sua tristeza ou medo. Vão tranquilos que estarei bem . – Fico receosa de deixar você dormir sozinha aqui. A Ruth precisava dessa folga para resolver assuntos. – Mamãe, o James raramente sai. Acredito que amanhã saia durante o dia e a noite estará por perto caso precise. Ele parece um bom rapaz. – Sim. Seu pai confia nele. Eu é que fico receosa dele tomar intimidades com minha bonequinha. – Mamãe, não pense nisso. Se não tomou até agora, não tomará mais rsrs. Me senti m*l por enganar mamãe. Mas, era por um motivo tão bom pra minha vida... Eu estava me apaixonando de verdade por um belo homem. Tomara que ele venha a ser como o papai. Justo, honesto e fiel. No dia seguinte me despedi dos meus pais. Desejei muita saúde e fé. Eles eram muito religiosos. Eu era uma menina de fé, não fanática por religião. Era 10:30am mamãe ligou dizendo que eles já estavam no leito e papai já faria exames laboratoriais. Estava mais tranquila. James apareceu na porta do celeiro e acenou. Eu fiquei nas nuvens e acenei de volta que queria falar com ele. Tomei uma ducha, escolhi um vestidinho floral bem menininha pra deixar ele louquinho. Não dispensava meu batom vermelho marcante. Coloquei o vinho branco pra gelar na temperatura ideal para quando fossemos almoçar frutos do mar que a Ruth deixou . Eu amo tudo que se pode comer extraído do mar. James bateu à porta . Fui abrir. Ele perguntou: – Bom dia! Notícias de seu pai? – Sim, estão bem. Voltam amanhã no mesmo horário . Estou sozinha. – Eu sei, a Ruth andou me fazendo recomendações sobre você. – Normal, ela me conhece há anos. – E você, acha que devo me afastar ? – É isso que você quer James? – Não. –Então, seja meu fiel companheiro por um dia rsrs – Entre. James riu. Ofereci vinho e tomamos juntos na sala enquanto falava sobre alguns assuntos. Nunca o vi tão aberto e sorridente. Lembrei da conversa da mamãe comigo na noite anterior. Eu já estava um pouco tonta, não era acostumada a beber mais de uma taça de vinho . James parecia confortável. Resolvemos almoçar e eu perguntei se ele não pretendia voltar para terminar faculdade. Ele disse que esse assunto seria para mais adiante. Ele queria ver onde poderia estabelecer moradia permanente, pois não saberia por quanto tempo ficaria em cada lugar. Eu fiquei inquieta com isso. Parecia que ele não me incluía nos projetos dele. Mas deixei pra lá, daria tempo ao tempo. Por um momento senti um aperto no peito. E se eu viesse a perdê-lo? Ele me olhava querendo adivinhar meus pensamentos. Sentou-se perto de mim e acariciou meus cabelos: –Você é linda Lya. Esses dias não parei de pensar no que aconteceu no lago – Não estou querendo te pedir nada além do que possa oferecer...mas, se quiser continuar, eu quero que saiba o quanto desejo está outra vez com você. – Eu também pensei muito em você. Não quero cobranças. Apenas quero sentir tudo outra vez James. Ficamos parados por alguns segundos até que ele pediu para colocar um CD que havia trazido . Era uma cópia do álbum da Banda " 30 Seconds To Mars". Para minha surpresa ele tinha o mesmo gosto musical que eu. Ouvimos algumas delas até que chegou a faixa " The Kill". James parecia está muito envolvido com o som, eu também . Aproximou-se lentamente... acariciou meu rosto, meus braços e começamos a dançar pela sala, inebriados . Nos beijamos e James foi tirando meu vestido até deixar cair . Puxou sua camisa com uma fúria e sua bermuda ficando apenas de cueca . Eu estava imóvel. Queria apenas que ele me dominasse. Era sua...inteira. James estava super e******o. As carícias foram ficando mais ousadas e nos despimos por inteiros. Fizemos amor alí na sala . Sem culpa, sem medo,sem pudor. James não tinha limites para mostrar que sabia bem como agradar a uma mulher sem esforço. Ele tinha no toque das mãos a maestria dos desejos mais secretos. Eu estava totalmente entregue e vencida. Acabamos pegando no sono alí mesmo . O vinho nos relaxou e nossa capacidade de entrega nos deixou reduzidos ao cansaço extremo. Precisavamos recarregar as baterias. ....

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