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Psicologia do Amor 2

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Blurb

Um ano depois de se envolver com um suicida e acabar se apaixonando por ele, Sunny vive bons momentos em que Kim Taekah recupera sua saúde mental e junta a isso, a sua vida social e profissional. O que Sunny não estava preparada era para não ter mais seu namorado suicida dependendo tanto dela e talvez seja ela a começar a depender dele. Para assumir a presidência da empresa do pai, Taekah precisa conquistar o cargo, o que faz com que ele viaje muito, tendo que deixar Sunny para trás. A distância pode ser um grande obstáculo na vida do casal, principalmente quando outras pessoas retornam à história, como os ex-namorados do casal.

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❄01❄
Eu era uma pessoa normal, com uma rotina comum, mas havia algo que mudava tudo. Kim Taekah era o meu diferencial. Meu. Tão meu quanto meus pensamentos me pertenciam. Fazia um ano que impedi um rapaz de se m***r e foi assim que me apaixonei por um suicida e enfrentei dificuldades absurdas ao lado dele na esperança de salvá-lo. Taekah já não era mais um suicida, mas de vez em quando ainda me ligava ou mandava mensagens que me fazia questionar se estava mesmo namorando com um engenheiro de quase trinta anos. ☎ Ligação Sunny: Alô? Tae: Kim Sunny! Tae: A namorida! Tipo namorada com marida. Tae: Onde você está? Sunny: Saindo da aula... Tae: Brilhante coincidência! Estou saindo do trabalho neste exato momento! Tae: Quer jantar comigo? Tae: Estou com saudades... Sunny: Nos vimos hoje de manhã, sabia? Tae: Parece que foi há meses atrás! Sunny: Exagerado... Tae: Vou passar aí para te buscar. Tenho novidades! Sunny: Sério? O que é? Tae: Te conto quando eu chegar aí, preciso ver sua expressão quando descobrir que ficarei ainda mais irresistível. Sunny: Como isso é possível? Tae: Adoro quando você admite que sou a maior tentação desse mundo! Sunny: Que fique claro que eu não disse isso. Tae: Mas pensou, atrevidinha! Sunny: Hey! Ouvi o som de sua risada gutural do outro lado da linha. Tae: Estou brincando, Kim Sunny! Tae: Brincadeira com tom de verdade. Sunny: Você vai ficar solteiro. Tae: Você não vai suportar ficar longe de mim. Sunny: Venha logo, também tenho novidades. Tae: Espera! Tae: Estamos grávidos? Sunny: Quê? Não, louco! Tae: Então, vai me pedir em casamento? Sunny: Também não. Sunny: Você não vai acertar. Só venha logo. Tae: Estou a caminho, mozão! Sunny: Não me chama assim! Tae: Delícia, chuchu, coração, querida... Sunny: Eu vou desligar! Tae: Amo você. Até logo! Sunny: Eu também. Dirija com cuidado. Era um dia comum, mas que poderia mudar toda a minha vida. Estragar todos os meus planos para o futuro. Enquanto eu esperava o Tae chegar, Mirae, minha colega de faculdade, se aproximou de mim. Não nos falávamos já tinha um tempo e eu nem sabia exatamente o que tinha nos afastado. Talvez grande parte fosse culpa do meu mau hábito de não conseguir me socializar muito bem por estar sempre tão fissurada no que estava fazendo. Então, vinha me preocupando muito em encontrar um estágio para que mamãe entendesse que eu poderia muito bem cuidar de mim mesma e para sair do emprego na Pet Shop, afinal por mais que gostasse de animais, estava me formando em Medicina Veterinária para cuidar dos bichinhos e não simplesmente para cuidar de sua aparência. — Sunny! — ela me saudou corriqueiramente. - Como está? Já tem um tempo que quero perguntar sobre você! Soube que saiu de casa no ano passado... Acenei com a cabeça, levemente inclinada a me desvencilhar daquela conversa em que eu poderia acabar falando alguma coisa imprópria que acabaria reverberando por toda a turma, como aconteceu quando todos suspeitaram que eu estava namorando um louco. Estar envolvida com uma pessoa com histórico suicida tinha me deixado mais empática com muitas pessoas, mas também me deixava preocupada por nada. — Mudanças são necessárias, não? — desconversei. — Estou muito bem! Ela pareceu insatisfeita com minha resposta evasiva, mas sorriu mesmo assim. — Verdade! Eu só queria ouvir de você mesma. É estranho saber sobre sua vida pelos outros. Nós éramos tão amigas, o que aconteceu mesmo conosco? Dei de ombros. Não éramos tão amigas. Sinceramente, eu não era tão amiga de ninguém. O problema era comigo, eu era uma pessoa fechada, era preciso conviver comigo para conhecer 5% de quem eu era. Até mesmo a minha mãe vivia se perguntando se me conhecia de verdade. — Está com o estranho bonitão? — questionou e confirmei olhando para o relógio. — Que bom! Eu comecei a sair com o Baekyi desde o início do semestre. — É mesmo? — surpreendi-me. Mirae sempre foi a fim do Baekyi, um dos nossos colegas. Gostava dele desde o primeiro dia de aula e lembrava de que ela tinha me feito ouvir inúmeros monólogos de como ele era simplesmente perfeito só de existir. Eu o achava um pouco lento para compreender as coisas, mas tudo bem. — Fico feliz por você! — afirmei. — Kim Sunny! — ouvi Tae gritar de dentro do seu carro, buzinando loucamente. — Olá, amiga da Kim Sunny! Despedi-me da garota com uma estranha sensação de ter tido um diálogo esquisito, e entrei no carro. Taekah me cumprimentou com um beijo. — Aonde quer ir? — perguntou. — Aonde devemos ir para contar nossas novidades e comemorar? Deu-me um sorrisinho sacana com os olhos cerrados. — Só consigo pensar na nossa cama... — bati em seu ombro e ele riu. — Vamos comer carne! Fomos ao restaurante de sempre e me preparei para grelhar o churrasco.* — Você quer contar primeiro? — ele perguntou parecendo muito ansioso enquanto batucava a mesa com os dedos longos. — Conta você. Estou concentrada e parece que você vai explodir se não falar. Ele sorriu da forma que fazia meu estômago revirar. — Eu estou me preparando para tchan tchan tchan tchan... — fez uma pausa dramática e eu o encarei. — Para me tornar o CEO da empresa do meu pai! Depois de se curar dos antigos problemas psicológicos, Taekah voltou a trabalhar na empresa automobilística do seu pai, cujo ele seria o herdeiro de qualquer forma. Sim, ainda era difícil de acreditar que pudesse mesmo existir um homem bonito, inteligente, com um coração amável e que ainda fosse herdeiro de uma multinacional. — Sério? — perguntei já sorrindo. — Isso é simplesmente incrível! — Não é? Ficarei ainda mais rico, lindo e intelectual! — E mais convencido... — acrescentei. — Vai acabar indo para o inferno com toda essa ganância. — Vou seduzir o senhor das trevas também! — Não consegui segurar a risada. — Mas ainda estou em teste. Você sabe que a empresa é negócio de família, meu tio também queria que seu filho fosse o herdeiro, por isso está complicando as coisas para mim. Mas estou tranquilo. — Não abaixe a guarda! — aconselhei colocando os pedaços de carne no prato e me concentrando na conversa. — Não vou. Preciso impressionar os outros sócios, por isso terei que ir para o Japão depois de amanhã. — Japão? — perguntei quase me engasgando com minha saliva, Tae me entregou a bebida. — Mas você foi para Incheon mês passado! Ele fez uma expressão triste e alcançou minha mão sobre a mesa. — Eu sei... — murmurou. — Tenho estado muito ocupado desde então, mas tudo será melhor quando isso acabar. Eu prometo. Tentei sorrir e suavizar meu semblante, mas tinha ficado deprimida com a ideia de tê-lo ainda mais ocupado. Poderia parecer loucura, mas eu gostava da época em que eu o tinha só para mim. Talvez fosse aquele sentimento que as mães sentem ao deixar seus filhos conhecerem o mundo com o próprio tato. — Por quanto tempo? — falei mexendo na comida. Tae hesitou e o encarei, sua expressão era receosa. — Três semanas. Estamos desenvolvendo um novo projeto, então precisamos resolver algumas coisas com a central de lá. Ele continuou a tagarelar sobre tudo o que deveria fazer e sobre o que faríamos quando ele voltasse. Eu perdi a fome, comecei a me sentir cansada. Até me esqueci que também tinha uma novidade, mas nada tão chocante quanto ser CEO de uma empresa de automóveis. Não conversamos muito na volta para casa, minha mente estava navegando num universo paralelo. Tae estava atendendo a ligação de um dos seus colegas de trabalho. Ele provavelmente passaria a noite em claro mais uma vez. Entrei no apartamento e Caramelo e Cherry Milk, nosso casal de cachorros, correram para meus pés, mas me abandonaram quando Taekah entrou. Ele ficou brincando com os cachorros enquanto fui tomar banho. Tinha que ficar feliz pelo Tae. Ele estava conseguindo recomeçar, finalmente. Não dava para ser egoísta, principalmente com ele que já tinha sofrido muito. Liguei o chuveiro e entrei debaixo da água, nem pretendia lavar o cabelo, mas acabei fazendo porque minha cabeça estava explodindo. Pensei que começaria a chorar, algumas pessoas choram no banho quando estão tristes, mas a porta do box foi aberta atrás de mim apresentando Kim Taekah completamente desnudo. * Na Coreia do Sul existem restaurantes em que os clientes podem grelhar a própria carne.

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